domingo, 11 de dezembro de 2011

Hey blog, long time, no see

“Rui temos saudades de te ler!!”, sabe tão bem ler isso, e bastou para me relembrar de visitar o blog outra vez, que já fazia tempo.
Ok, novidades implica story time, here we go.

Há cerca de um mês atrás (dia 29 de outubro, para ser exacto), apareceu me uma mensagem no gayromeo (uma outra novidade, criei conta no gayromeo lol) de um senhor que, francamente, até achei piada, e continuei conversa. Passados uns segundos, eram umas 6 da tarde, pergunta-me se queria ir jantar com ele à baixa… ora qualquer pessoa sensata diria que conhecer homens estranhos mais velhos na internet é uma asneira, foi exactamente o que eu pensei… mas não sei porquê, neste dia decidi ir, tinha um feeling que não ia correr mal.
Corri para o comboio e pouco tempo depois estava a cumprimentá-lo em frente ao teatro D. Maria II, percebi que ele era diferente, um português nascido cá mas imigrado na Alemanha desde criança, onde vive. Veio cá para os anos da mãe e queria companhia para jantar, até aqui tudo ok, fomos ao bairro alto e jantamos num cantinho do um restaurante agradável, ele pagou (sinal de cavalheiro, apesar de eu não gostar de ficar a dever).
Seguimos depois para o príncipe real para dar uma volta, visto que ele tinha carro alugado, propôs ir à beira mar, aceitei (gosto desse tipo de coisas romântico-paneleiras lol). Fomos até Carcavelos e sentamo-nos naquela casinha branca, perto do café Gémeos. Abraçou-me e ficamos os dois em silêncio a ouvir o mar a bater nas rochas.
“Estava a espera de fazer isto a noite toda” – disse ele, eu sorri e devolvi com um beijo. Foi o momento alto da noite :)
O frio elevou-se e decidimos voltar para Lisboa, eram umas 11 da noite. Os Ricardos (aka os meus pais lol) estavam no tr3s e tinham-me convidado para ir lá ter, e estava a precisar dos conselhos deles de qualquer maneira. Fui lá ter com o Jorge (ele chama-se Jorge btw lol) durante os minutos, foi o suficiente para saber se eles aprovavam-no (estranhamente é o que mais perto tenho de apresentar o namorado aos pais lol). Fomos embora os dois para o quarto do Hotel Marquês onde ele estava hospedado e passei lá noite com ele. Acordamos cedo que o check-out era ao meio dia e fomos tomar o pequeno-almoço aos Gémeos onde tínhamos estado à umas horas atrás e depois ele levou me a casa, pela hora do almoço. Antes de me largar convidou-me para ir ter com ele a Alemanha, o que na altura eu achei a coisa mais disparatada de sempre… eu? A 2000km de casa para ir ter com um gajo?
Admito que foi o melhor encontro que alguma vez tive na vida, mas sei que há limites e sou apenas um puto de 20 anos no fim de contas...
Bem... tanto não acreditei que continuamos a trocar mensagens e acabei por ir ter com ele um fim de semana, duas semanas depois disso, a 11 de novembro, e vou regressar agora dia 27 para lá passar o réveillon.

Nunca pensei que fosse capaz de me apaixonar por alguém que estivesse tão longe de mim, mas suponho que o coração é capaz de tudo  : ]

Well, that’s basically it lol
Tchüss ;)

sábado, 29 de outubro de 2011

Somebody to Love

O Romance é uma cena que me assiste… Demasiado.


Por incrível que pareça, existe algo neste mundo como ser romântico demais, que infelizmente, é o estado a que cheguei. Sempre fui um romântico incurável, lamechas e sentimental… e agora apercebo-me o quão terrível isso é. Pessoas como eu fantasiam demasiado a vida, pomos os nosso óculos cor-de-rosa, criamos expectativas, fabricamos ilusões que no fim só desiludem.

Ultimamente, as eternas tentativas de arranjar alguém especial têm falhado, uma após outra… suponho que tenha ficado com bons amigos mas… (suspiro) não é a mesma coisa. Falta-me algo, sinto-me incompleto.

Ou talvez seja do tempo, quem sabe? Já dizia o Freddie e com razão: can anybody find me somebody to love?



quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Street Nostalgia

Esta semana vou ter aulas na Culturgest, não no sítio habitual.

Creio que as pessoas se habituam a certos trajectos. Por 3 meses do meu 18º ano de vida, passei quase todos os dias no Campo Pequeno; estudava aí perto, convivia com colegas, almoçava, ia ao café… todos aqueles cheiros, sons e imagens faziam parte do meu quotidiano. Deixei essa vida, que apesar de feliz, não era o que realmente queria, e reencarnei noutro trajecto, a andar pela baixa, pelo cais do sodré, santos, bairro alto e príncipe real.

Passaram a ser ruas mais inclinadas e negras as que pisei, passou a som de muitas etnias o que ouvia, passou a ser esse ar mais gasto e tipicamente lusitano que respiro e que faz parte de mim (sim, pois não seremos nós mais anda do que aquilo que respiramos?). Agora, 2 anos mais tarde, vejo-me inundado por uma incrível nostalgia de quando tinha 18 anos.

É espectacular o quão mais vívidas se tornam as memórias quando piso o mesmo chão de outro tempo. Memórias que nem sequer me ocorreriam de outra forma, que estavam escondidas algures na minha mente, como que estivessem com saudades de casa.

Pelo menos nesta semana, não prometo mais nada, poderei matar algumas saudades.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Waiting for no one

És horroroso. Torturador, diria mesmo. Fazes de mim o que queres e brincas com os sentimentos como se não passassem de simples marionetas. É preciso ser um tipo especial de psicopata para aumentar as expectativas e deixá-las morrer lentamente como tu estás a fazer.

É uma tortura, mas ao mesmo tempo, eu próprio deixo me também levar, devido ao terror que é não saber o porquê. “Será algo que eu tenha feito?”, “Aconteceu-lhe qualquer coisa?”, “Pode ser que me responda…”

A mente humana, (ou a minha pelo menos) sofre com essa ínfima dúvida. A parte mas assustadora reside no facto de eu virtualmente nem te conhecer… é irracional certamente. Vimo-nos uma vez na vida há cerca de um mês e trocámos uma dezena de mensagens… foi isso o suficiente para me agarrar tanto?
Talvez seja meu o problema e não teu, se bem que não deixas de ser cabrão nisto tudo (pequeno riso nervoso)… e sabendo e tendo dito isto, continuo a pensar em ti, continuo à espera de receber uma sms, uma mensagem no msn, no gaydar, no manhunt… qualquer coisa. Um “não”, um “oi”, um “desculpa”, um “deixa-me em paz”, um “vai morrer longe”… algo que me pusesse em paz e tirasse a agonia que é estar à espera.

E conhecendo-me como eu me conheço, sei que tenho um problema de stalking (obviamente, julgando pelo texto acima), e não me espantaria muito que fosse tirar as minhas dúvidas directamente à fonte… por muito creepy que o fosse, dava me a paz de espírito que necessito.


*tentativa de finalizar numa nota cómica*

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Wish I Could Fly

Don't you?

domingo, 7 de agosto de 2011

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Hooked on

Ellie Goulding. beautiful girl, beautiful cover, beautiful video...



simply... beautiful




quinta-feira, 28 de julho de 2011

Imaginem...

Imaginem, se estiverem a fim disso, uma praia paradisíaca. Imaginem palmeiras altas, guarda-sóis de palha, onde por baixo estão deitados numa cama de 2 metros. Imaginem também uma água cristalina e quentinha, e a areia fina e branca que se intromete pelos pés. Juntem-lhe um sol que obriga os corpos a despirem-se e uma bebida fresca na mão.
Fui numa praia dessas que passei a última semana, e que foi… muito sinceramente… mais ou menos.

Muitas pessoas estarão a gritar (em estilo de peixeira): “Jasus, homem! Que mais tu queres?!”. Bem… a coisa que falta na fantasia linhas acima: a companhia certa. Teriam sido as férias mais espectaculares da minha vida, não fosse estarem os meus pais e irmão comigo. Por muito que eu tente apreciar, acabo sempre pró me lembrar do que deixo em casa: um futuro relacionamento (mais info nisto mais tarde), os amigos, as cusquices, os serões passados no computador… atrevo-me a dizer: o prazer de estar sozinho.

all alone in a tiny piece of heaven... meh
(photo by yours truly)


quarta-feira, 13 de julho de 2011

I Hate Vacation...

Em tempos de outrora, eu fui um puto que adorava ir de férias. Passar os verões inteiros na praia, não ter de fazer nenhum, comer tudo o que queria, passar os dias a brincar… é pena já não ser assim.
Crescido e já diferente, para mim o termo: “Férias” ganhou outro significado, deixou de ser a mesma coisa. Agora vejo-o como um desperdício de tempo, um frete que sou obrigado a fazer, ano após ano.
O mesmo Alvor em que passo os verões já há vinte anos, deixou de me seduzir, já não sinto a vontade de explorar o que há de novo, nem conhecer os velhotes da vila, e muito menos fazer praia numa água que (juro) está cada vez mais fria.
Acho impensável que os meus avós e o meu pai tenham cá passado tanto tempo e insistem em querer vir todos os anos… suponho que seja tradição ou algo do género (coisas que opto por não entender). É incrível também como há não muito tempo atrás, passava 3 meses aqui e estou hoje a sofrer passados apenas 3 dias.
Sei que parto o coração à família por querer fugir deles, por querer passar o meu tempo livre longe deles… mas sinceramente, estou numa altura em odeio passar férias com a família, seja onde for.
Volto no sábado para cima, apenas para ir (horrorizado) na terça para a República Dominicana com os meus pais. E sim, EU SEI que estou a ser egoísta e que uma semana nesse sítio era algo que muita gente matava por ter… mas enfim, vou para a agradar a família, não porque quero.
E em Agosto, se depender de mim, ficarei em casa sozinho, mas serão umas férias felizes… para mim pelo menos :/

sábado, 2 de julho de 2011

Confiança Cega

Sempre odiei quando me acusaram de não tomar o lado de alguém. O mais recente foi o meu irmão, que respondeu me com um torto: Estás contra mim, não quero saber mais nada. Já escrevi num post anterior que não sou orientado para a família, mas o mesmo se aplica aos amigos e ao que eu chamo a Confiança Cega.

Confiança Cega é o que muita gente erradamente associa à amizade… Pensam que os amigos estão automaticamente do nosso lado e que, da mesma maneira, se não estiverem, não são nossos amigos. Aprendi a ser uma pessoa com mente aberta e científica, ouço todos os lados da conversa, analiso e faço as minhas próprias conclusões, mas penso sempre da melhor forma e não centralizo numa sou pessoa sou porque sou amigo dela. E só porque um amigo não concorda connosco, não quer dizer que não queira o nosso bem.

Isto é muito pior quando se trata duma situação em que se conhece todos os intervenientes e somos amigos de todos, temos que analisar bem a situação e decidir o melhor caminho. Está-me a acontecer agora com o recente break-up entre o meu irmão e a namorada; ele insiste que ainda está apaixonada pela ex e quer ir atrás dela infinitamente, mas eu (e o resto do mundo, a ex incluida) sabem que jamais vai funcionar. Expliquei lhe a situação o melhor que consegui, mas como acho que a melhor solução passa por esquece-la – o que ele interpreta como estar contra ele – quando na verdade apenas queremos o melhor para ele.

O exigir Confiança Cega é algo que eu não tolero, especialmente quando estou apenas a tentar melhorar a situação. Os verdadeiros amigos são aqueles que têm a coragem de nos dizer quando estamos errados; são aqueles que com a mesma facilidade dão o ombro para chorar como a estalada na tromba quando merecemos.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Try, then judge!

Sou apologista do “experimentar antes de falar mal”, tento não julgar uma coisa à priori, e criticar apenas depois de a ver/sentir/fazer.

No passado dia 18, realizou-se a 12º edição da Marcha do Orgulho LGBT em Lisboa. É do consenso de muita gente (gay mesmo) que se trata de uma parada egoísta que apensa serve para certas pessoas se pavonearem pela rua, e que infelizmente apenas mostra o lado negativo e dá má fama aos homossexuais. Eu era um daqueles que pensava assim.

De qualquer maneira, eu mesmo estava às 17h no Príncipe Real no meio da multidão que ali se formava. Tinha curiosidade em saber como era, nunca tinha ido a uma por medo e este ano decidi que (apesar de sozinho) haveria de ver ao vivo.

Sem querer dar muito nas vistas, enchi-me de coragem e lá me enfiei no meio das pessoas, tentando ser o mais invisível possível. A marcha, ou melhor, o passo de caracol do orgulho não era o que antecipei. Pensei automaticamente que seria um monte de travestis a dançar no meio da rua e purpurina espalhado por todo o lado. -.-
Para meu contentamento, parecia um protesto normal civilizado. Sim, passava música de gaja aos altos berros e havia uma carrinha com bichas a dançar, mas isso era de esperar… a maior parte eram pessoas normais que estavam ali para lutar pelos seus direitos… e nesse aspecto, senti-me bem em fazer parte de um grupo

Evidentemente que quando cheguei a casa vasculhei a internet quase toda (demorou algum tempo sim xD) para ter a certeza que não haveria provas da minha estadia lá, mas em conclusão… sou capaz de ir também para o ano :)

terça-feira, 7 de junho de 2011

We Are (not) Family!

Sempre fui muito desapegado à família. Aliás, o meu próprio conceito de família difere muito do "tradicional". Julga-se por família aqueles com quem partilhamos laços de sangue, independentemente de gostarmos ou partilharmos gostos com eles.

Eu considero família, aqueles em quem eu confio, desabafo, com quem gosto de partilhar a vida, que sei que vão estar lá sempre. Infelizmente, nesse aspecto, sou muito frio; e aqueles com quem vivo ou partilho a casa são os meus pais, deram me vida, sustentam me e por isso fico-lhes grato, mas não somos verdadeiramente uma família. Damo-nos todos bem o suficiente para sermos uma unidade funcional… e já é bom, não me posso queixar: tenho a liberdade para sair de casa as horas que quiser, que é a única coisa que preciso.

Ser a ovelha negra da família é um fado que carrego desde há muito… creio que instintivamente o faço por saber que eventualmente lhes irei dar um desgosto, e portanto vou já me afastando, a pouco e pouco.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Persona(lidade)

Há quem acredite que são os signos quem dita a nossa personalidade... outros acreditam em numerologia ou tarot ou algo místico desse género. Eu nunca acreditei nessas (tretas) teorias. Para mim, apenas dois factores importam para o desenvolvimento de uma personalidade: Educação e Experiência de Vida, o resto é supérfluo.

Por exemplo: sempre ouvi as queixas habituais sobre o quão calado eu sou. Quer em dates ou em puras situações sociais, sou sempre aquele que fica de lado a ouvir, interrompendo só quando é chamado, ou lhe dirigem a palavra. Creio que tenha a ver com a maneira como fui educado: aprendi a respeitar os mais velhos, a ter disciplina, a pensar primeiro e agir depois. A educação é algo que só com muita insistência se ultrapassa. O facto de ser gay influenciou também a minha personalidade (embora eu não queira apostar no preconceito): aprendi o que é ser diferente, que não devemos ligar ao que as pessoas pensam, aprendi a ser desenrascado, aprendi a viver sozinho. Sou uma pessoa calma, pensativa, romântica, prática, que gosta de ajudar os outros, honesta e antiquada.  

Imaginemos que o Rui presente não fosse gay, talvez não trataria as pessoas da mesma maneira; não estaria habituado a estar sozinho e portanto seria mais menino da mamã; seria uma pessoa mais descontraída porque não teria medo de consequências. E se tivesse pais ricos? Seria mimado; não saberia desenrascar-se porque nunca necessitara; ou talvez fosse mais culto. E se a religião fizesse parte da sua vida? E qual delas já agora? Para cada uma seria uma pessoa diferente...

A nossa personalidade é a coisa mais arbitrária deste planeta, e ao mesmo tempo, aquilo que melhor nos define. 

terça-feira, 24 de maio de 2011

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Ontem à noite

O blogger estava assim


E eu estava assim

terça-feira, 3 de maio de 2011

Coming out?

Tenho andado a pensar muito em me assumir. É aquela coisinha que pensei todos os dias da minha vida, mas que arrumei sempre num cantinho, "tratarei disso quando chegar o tempo certo" - diria.

Desde Setembro para cá, tornei-me muito mais independente, passei a sair mais vezes e consequentemente soube o que é namorar a sério. E ultimamente vi o que era sair num ambiente gay (sem ser um date) e tenho que dizer que gostei, sinto me parte de um grupo onde gosto de estar, o que é sempre bom.
Moro com os meus pais, portanto sempre que vou sair é sempre: "com os amigos da escola". Sei lá eu onde fui arranjar amigos (da minha idade ainda por cima) que saem com tanta frequência, têm tanto dinheiro para comer fora, e me deixam dormir lá em casa tantas vezes. -.-
Canso-me de inventar desculpas e ter de os aturar com as conversas do: "tás muito vadio!" e "que rica vida!". Dar-me-ia jeito poder dizer, com a maior naturalidade: mãe, vou jantar a casa do meu namorado e depois fico lá a dormir, té amanha. Quem me dera :/

Mas sei que as coisas não são assim tão fáceis e simples. Já me habituei a ter vida dupla, o que faço já há 7 anos, mais uns não me hão de custar… né?

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Hope

"Nada cura uma depressão como um bom gelado caríssimo e umas palavrinhas inspiradoras"

Photo by yours truly

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Obligatory Gay Post

It's GAGAriffic!

terça-feira, 5 de abril de 2011

Não me largues

Amo-te Alex Guill... não me largues nem me faças chorar, da mesma forma que eu jamais te faria.

Kaoma - Chorando Se Foi

terça-feira, 15 de março de 2011

Kiss

Acredito que as pessoas com quem nos damos são um reflexo de nós, da nossa personalidade. Nesse caso, o que se pode dizer daquelas pessoas que beijamos?

Sim, eu sei que é a minha mente púdica a falar mas um beijo é importante... e possível saber tanto num beijo, descobrir quem tu és e quem a outra pessoa é. Eu lembro-me de todas as pessoas que beijei (é verdade que não foram muitas lol) mas gosto de pensar que evoluí através delas... de cada um levo um pedaço, quer seja bom ou mau.

João - the first
Rui - the artist
Zé - the first love
Miguel - the mistake
Nuno - the rebound
Luis - the fag
Alex - the bear
João - the smoker
Luis - the homeless (lol)
Miguel - the hippie
Pedro - the pêppê
Ricardo - the future husband
José - the spanish
Jorge - the german
Miguel - the depressed
Miguel - the designer
Rui - the girl voiced from almada (lol)
Paulo - the bad-breath (uff)
Carlos - the engineer
André - the music teacher
Jean Paul - the dutch-brazilian
Ricardo - the jojo's ex
Ilídio - the sleepover from st. apolónia
Miguel - the mistake from portimão
Manuel - the married guy
Michael - the satanist xD
João - the crazy friend
António - the hipster
Francisco - the blind date (another mistake btw)
Gonçalo - the hot jerk
Rui - the music producer
João - the geologist
Leandro - the asexual
Gabriel - the londoner
Carlos - the huge dong
Cândido - the spanish bottom
João - the serious architect
Richard - the MRI guy
Quim - the poet
Mike - the one who saved my night
Álvaro - the lawyer without borders
Jaime - the bathroom guy
Jose - the hostal neighbour
Eduardo - the brazilian with a boyfriend
Sami - the middle-eastern
Pedro - the gear-changer
Bernardo - the pig
Rui - the homonym
David - the norwegian
Diogo - the conga guy
Dan - the copper daddy
Edgar - the venezuelan
Jesse - the immigrant
Filipe - the baker
Rui - the slut
Antonio - the galician
David - the bodhisattva
Rui - the damaged 
Daniel - the painter 
Óscar - the volunteer 
Greg - the canadian 
Pedro - the brazilian fag
Marcelo - the marriage proposal
Carlos - the psychologist 
Quaresma - the banker 
Carlos - the ex's neighbour 
João - the fountain
Carlos - the 'boy' hairdresser 
António - the ex's vigilant 
Javier - the collar 
Carlo - the tenor 
José - the gin 
Ricardo - the big nose
Marcos - the biker 
Rafael - the butcher
Fábio - the saint george
João - the hammer
Tiago - the honeybear
Daniel - the mentolfresh
Miguel - the sorry
Miguel - the feet guy
Bruno - the lazy lover
Marco - the long bj
Rui - the momma's boy
Carlos- the smooth skin
José - the colourist
Phillipe - the belgian
Porfi - the hit and run
Marco - the star lover
Julio - the gas adventure
Paulo - the all fours
Nuno - the allergic reaction
Carlos - the umbreon
Zé - the blindfolded fantasy
Diego - the italian cocksucker
Santos - the 'kiss-not kiss' move
José - the benfiquista
Paulo - the teddy bear
Mário - the one from tentugal
Francisco - the ex's ex roomate
Nuno - the tight nurse
Ricardo - the iodine mouth

(102 and counting)
Do YOU remember?

quarta-feira, 2 de março de 2011

Choro

Não me lembro da última vez que chorei. Tento e tento me recordar mas não chego a nenhum resultado… será que alguma vez chorei? Já passou tanto tempo que se calhar esqueci-me… o que é uma pena porque dava me jeito chorar agora.

Muitas vezes fico triste, já não é novidade para mim, e sei que quando caio, caio com força. Mas o que me incomoda é que nunca choro… sinto que guardo tudo cá dentro e não o liberto… nem em gritos, berros ou mesmo lágrimas. Acabo por escrever o que sinto, o que suponho que seja uma forma de libertar… mas ainda me lembro do quão bom é chorar, é uma libertação de energia que a nada se assemelha.

Enfim, quem me dera puder chorar, não teria de estar acordado às 02:30 da manhã numa terça com aulas amanhã… Não tenham medo de chorar de vez em quando  :]

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Even though...

Even though you don't believe in love
Even though you hurt me
Even though we can't be together forever
Even though I try to forget you
Even though you might hate me for this...

I still love you.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Dia de Merda

Há dias em que sabemos logo ao acordar que vai ser um dia de merda, vai acontecer merda, vou fazer merda, irei sentir-me como merda... hoje foi um desses dias.

8 da manhã, apago o despertador e faço a opção de não ir à escola hoje (não tinha feito o trabalho marcado para o dia e decidi baldar-me), se eu mal soubesse. Duas horas e meia depois acordo com a minha mãe aos berros: “Não devias estar na escola?! Isto aqui não é para malandros!”. SHIT Nº 1

Ignoro. Olho para o telemóvel: “Ola Rui, tas bom? Como queres combinar? Abraço, Miguel”. Esqueci me que lhe tinha mandado uma mensagem a sugerir um momento íntimo ontem à noite… mas penso: óptimo, já posso sair de casa. Arranjo-me o mais rápido possível enquanto a minha mãe continua a mandar vir. SHIT Nº 2

Saio de casa, são 11 horas e ainda tenho tempo para matar até às 13. Só tenho calças e uma t-shirt, nem reparei no que vesti, vou ao chinês, compro um casaco rasca a 6€ que irá fazer suar o dia todo. SHIT Nº 3 Vou andando devagar para o comboio enquanto divago sobre o passado atormentado gay que tenho, dou por mim a falar sozinho e um velhote a olhar me como que se fosse maluco, penso que sou também. SHIT Nº 4

Entro no comboio, saco do caderno de sudoku que trago sempre comigo mas no meu lápis que aparei de manhã partiu-se o bico, vou ter de pensar mais na minha vida durante a viagem. SHIT Nº 5 Saio na estação do Rossio, é apenas 12:18, como é um mau hábito meu chegar sempre mais cedo fico na estação a fazer tempo, olhando literalmente para o tecto. SHIT Nº 6

Espero no largo do Rossio por ele, só há lugares à sombra e fico a apanhar frio, mesmo já estando nervoso tremo ainda mais. Ele aparece, penso para mim: “Por que estou a fazer isto, estarei assim tão desesperado por contacto físico?” SHIT Nº 7

Entramos na casa dele e 5 minutos depois já estamos a curtir, as coisas avançam e acabamos na cama, acontece de tudo um pouco mas eu prefiro apenas ficar agarrado, enquanto ele olha para mim, de cara séria e penso: Que faço eu aqui, se nem sequer gosto da cara feia dele? SHIT Nº 8

Não houve penetração (thank god!) e ele despachou-se rápido, eram 13:55 e vesti-me, ainda levei com um sermão sobre as minhas inibições e como ultrapassá-las, ele fala como que se tratasse de um favor que ele me estivesse a fazer, por esta altura já sentia nojo de mim próprio… só queria fugir dali. SHIT Nº 9 Avanço para o comboio mas não quero ir para casa, qualquer sítio menos lá. As pessoas olham me como que se tivesse “puta” escrito na testa, também me sinto uma de qualquer maneira. SHIT Nº 10

Preciso de falar com alguém, e penso no Zé, decido ir à Versailles, onde sei que ele às vezes vai, na esperança de o puder ver. Chego mas ele não está, mando-lhe mensagem: “Oi, já a trabukir?” / “Claro, melhor?”, sinto me estúpido por ter ido a correr e ele nem lá estar. SHIT Nº 11

“Não, fiz uma asneira e sinto-me horroroso” / “Conta”, antes que eu tenha tempo para responder ele liga-me, conto-lhe o que se passou com uma vergonha na voz, tanto pelo que aconteceu como pelo ambiente em que estou. “Só isso? Pensa que é só uma curte”, repete me ele como que se não tivesse sido nada, irritado desligo-lhe o telefone, sem saber bem porquê. Só depois é que me apercebo que queria que ele tivesse ficado zangado… que a única coisa que queria realmente era fazer ciúmes e nem isso consegui… chego à conclusão que ainda gosto imenso dele e as últimas duas semanas foram só ilusão. SHIT Nº 12

Pago a minha microscópica tosta mista e a cola que somaram 4,70€ SHIT Nº 13, pego em 2 pacotinhos de açúcar e saio, ando um pouco pela rua para saber o que farei a seguir e entro no metro do campo pequeno, e dirijo-me para o trabalho do Zé, onde dou umas voltas pela rua mas não encontro o carro dele, além disso nem sequer descubro o logótipo da empresa, duvido se estou no sítio certo, depois de uma meia hora, à medida que me vou embora, vejo o carro dele a passar, espero que ele saia e depois vou para lá lentamente, onde enfio um pacotinho de açúcar no limpa pára-brisas. Vou me embora enquanto como o segundo pacote e penso no quão creepy e stalker estou a ser. SHIT Nº 14

São quase 5 horas e penso para mim: “Ainda é cedo, tenho que arranjar mais coisas”, olho para mim e como estou de preto decido ir visitar a minha bisavó, já que estou deprimido e de cabeça baixa. SHIT Nº 15 Saio do metro para a estação e vejo à minha direita uma amiga minha e o bf dela, corro para o comboio para os evitar porque decididamente não quero falar com ninguém SHIT Nº 16, saio em Benfica e parto em procura do cemitério, que não faço a mínima ideia onde seja. Depois de andar aos ziguezagues por Benfica, lá descubro o cemitério, que fecha às 5 horas e eram 5:27. SHIT Nº 17

Numa onda de desaventuras, opto por apanhar o comboio na Damaia, visto que já devo ter andado o suficiente para lá estar perto. Continuo a andar e vejo me perdido no que parece um bairro social, ao avistar o símbolo do Dolce Vita, apercebi-me que estava longe demais. Vim depois a descobrir que estive perdido uns 10 minutos na Venda Nova, um sítio onde jamais estaria. SHIT Nº 18

Chego ao comboio às 6, e como era de esperar o trem vai cheio SHIT Nº 19, e quando saio paro no modelo para comprar uma garrafa de água onde fiquei 20 minutos na fila SHIT Nº 20

E foi a merda de dia que tive, 20 lindos SHIT factors que estragaram o dia e o pior é no fundo, até acho que mereço…

sábado, 29 de janeiro de 2011

WTH?

O meu novo estado de espírito:

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Acabei

Faz quarta-feira uma semana desde que tive a conversa com ele no carro. Era algo que já andava a pensar há algum tempo… matutava sobre a data de validade da relação ou o facto de simplesmente ela não estar a resultar como eu queria.
Não sei quanto ao resto do mundo, mas no meu caso, à medida que uma relação vai evoluindo, acho que seja natural querer ver mais da outra pessoa, por exemplo: mais que duas vezes por semana (não creio que seja pedir muito!). Quando reparei, no início deste ano, que passava mais tempo a sofrer à espera dele do que tempo passado com ele, vi que não a valia a pena sofrer mais, e decidi acabar as coisas enquanto ainda estávamos bem.

Creio que tenhamos ficado bem, ainda continuamos amigos (penso eu) e embora tenha os meus momentos mais solitários, estou me aguentar bem (alterei inclusive o tema do meu mp3 para post-breakup songs xD). Obrigado Zé, foi bom enquanto durou :]




terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Postal

Enviei este postal ao Zé...

Is it sadistic or extremely funny? :D

sábado, 1 de janeiro de 2011

Ano Novo, Vida Nova.

E tenho um novo look para o confirmar.

















Um óptimo ano para todos! ;)