Sou apologista do “experimentar antes de falar mal”, tento não julgar uma coisa à priori, e criticar apenas depois de a ver/sentir/fazer.
No passado dia 18, realizou-se a 12º edição da Marcha do Orgulho LGBT em Lisboa. É do consenso de muita gente (gay mesmo) que se trata de uma parada egoísta que apensa serve para certas pessoas se pavonearem pela rua, e que infelizmente apenas mostra o lado negativo e dá má fama aos homossexuais. Eu era um daqueles que pensava assim.
Sem querer dar muito nas vistas, enchi-me de coragem e lá me enfiei no meio das pessoas, tentando ser o mais invisível possível. A marcha, ou melhor, o passo de caracol do orgulho não era o que antecipei. Pensei automaticamente que seria um monte de travestis a dançar no meio da rua e purpurina espalhado por todo o lado. -.-
Evidentemente que quando cheguei a casa vasculhei a internet quase toda (demorou algum tempo sim xD) para ter a certeza que não haveria provas da minha estadia lá, mas em conclusão… sou capaz de ir também para o ano :)
É por causa disso é que a marcha cresce de ano para ano.
ResponderEliminarEu também lá estive!
eu sou daqueles que não vai nem pensa ir. em todo o caso, gostei da tua coragem e das tuas palavras.
ResponderEliminarabc
@Pinguim: Basta um pouco de coragem e as pessoas surpreendem-se :) se soubesse que lá estavas teria ido contigo
ResponderEliminar@ sad eyes: respeito a tua opiniao, e sei que não é para toda a gente, há pessoas que simplesmente não precisam de sair à rua
Francamente nunca fui por falta de disponibilidade além disso a marcha gay tem um motivo histórico que remonta a uma massacre num bar gay sucedido nos estados e que teve como consequência a primeira marcha gay alguma vez organizada. Quanto às "bichas" que te referes e toda a purpurina e plumas apesar de não me identificar com essas pessoas e nem me atraírem de modo algum, sou da opinião que cada um deve ter direito a ser como se sente feliz. Um abraço
ResponderEliminarbasta um pouco de coragem. talvez um dia participe
ResponderEliminareu também fui. também tinha esse preconceito de travestis e purpurinas, mas percebi que afinal não era assim. fui porque tinha acabado de me assumir para mim mesmo. fui, apesar de escondido entre os traseuntes.
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