I guess we're friends now, it's ok, i'm ok :)
Soul Not For Sale
A guy's journey in this growing (queer) world.
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
Moody, aren't I?
I guess we're friends now, it's ok, i'm ok :)
terça-feira, 19 de junho de 2012
I wasn't ready
Uma das políticas que institui
desde cedo foi total honestidade (não para todos obviamente, mas a maior
parte), e o mesmo se aplica ao que irei citar a seguir.
Acerca de um mês e meio para
cá, apercebia-me de uma comichão em grande parte do corpo, mais da cintura para
baixo. A início não liguei, mas como persistiu tentei resolver; mudei roupa de
cama, nada. Alergia talvez…. desinfectei o quarto de uma ponta à outra, nada. O
problema continuou e piorou ao longo de 2/3 semanas. Numa derradeira quinta-feira
à noite apercebi-me da verdade, tinha minúsculos bichinhos na pele que custavam
a tirar, assemelhados a aranhas.
Bastou uma rápida pesquisa na
web para descobrir que tinha chatos. L
E assim começou o período que
ficara conhecido na história como a grande crise de ansiedade dos chatos.
Chamem me ingénuo, mas não
tava nem um bocadinho preparado para a hipótese de isso acontecer. Para além de
ter tirado cerca de 50 deles de mim (já estava bem infestado), os ataques de pânico
eram tantos que liguei, eram umas 3 da manhã, ao pinguim (que já dormia) e
depois a um amigo medico para conselhos. Dirigi-me a farmácia mais
próxima e comprei produto que mal me ajudou, ou pelo menos não aparentava. Foi de cansaço emocional que
adormeci às 6 da manha e só no dia seguinte falaria com o espanhol, que foi a
derradeira solução do problema.
Fui lá a casa, ajudou e a
depilar cerca de 60% do meu corpo e mer deu dicas para o tratamento.
Uff *suspiro* Folgo em contar
que me encontro bem de momento. Creio estar totalmente desparasitado, e as
únicas comichões que tenho são as inevitáveis provocadas pelo crescimento dos
pelos que, infelizmente, estão a demorar WAY TOO LONG for my taste.
Fim de confissão embaraçosa,
thx for the love
quarta-feira, 25 de abril de 2012
Futuro idealizado
Escreverei agora o futuro que idealizo,
quando tiver 30 anos, daqui a sensivelmente 9 anos:
Vivo junto com o Ricardo de
Almada, moramos em Carnaxide, na casa que lhe foi deixada, temos uma relação
séria com cerca de 3 ou 4 anos. Trabalho na SIC como assistente, e como é perto
de casa, não me tenho que levantar muito cedo, o que me deixa tempo para mais
coisas. O Ricardo trabalha como enfermeiro muito no duro, portanto a maior
parte do trabalho de casa sou eu quem o faz, mas não me importo. Em
contra-partida, ele é o homem da casa e trata dos pagamentos e essas coisas,
que eu não tenho jeito.
Os meus amigos gozam comigo dizendo
que sou quem veste a saia na relação, participo também na brincadeira e rio-me,
lembrando-me das coisas boas que tenho.
Não ganho muito, mas serve
para viver, não sou dispendioso, excepto com amigos, e vou a pé para o trabalho
e de transportes para qualquer outro sítio.
Nesta altura, já a adopção é
legal estamos a ponderar em adoptar uma criança, um rapaz de preferência.
Os meus pais sabem que sou gay
e os meus amigos do secundário também, acabaram por nem ligar a isso a maior
parte, e o resto caiu no esquecimento do facebook, (que por esta altura já vem
em modo holograma lol). Dou-me mais ou menos com o meu irmão e o meu pai, e
relativamente bem com o resto da família, visito-os de vez em quando.
Sempre que posso, vou visitar
os Ricardos a Paio-Pires na grande casa remodelada onde agora moram. Entre a
conversa do costume o Correia lança o habitual: “Então? Como vai o moço de
Almada?”; “ Vai bem, e a mãe?”. Rimo-nos enquanto ele mostra os avanços da maquete
que atravessa todo o sótão.
Lanchamos e depois volto para
casa. A caminho lembro-me de passar no supermercado e comprar comida para o
Shiro, o gato que vive connosco. Faço o jantar e espero até o Ricardo chegar.
Jantamos e passamos o serão no sofá a ver tv e a gozar com o que estiver no
ecrã, eu de cabeça deitada no colo dele. Entre mimos trocados, ele manda-nos ir
dormir.
Sei que não é o futuro mais
excitante, mas seria um que já me agradaria, pelo menos por agora é o que me
atrevo a sonhar.
Viveria um dia de cada vez, e
seria feliz. :]
quarta-feira, 11 de abril de 2012
FuckBuddies
Descubro que à medida que envelheço e mais promíscuo me torno, menos acho que é para mim.
Recentemente tenho vindo a analisar a hipótese de me tornar fuckbuddy (se não souberem o que é, googlem lool) com o espanhol, um tipo com que curti por uns tempos em outubro do ano passado.
Muitos factores ajudaram a decidir, o facto de sermos vizinhos, darmo-nos bem, encaixarmos (em termos de engenharia) e, mais importante, porque a minha libido voltou em força depois e uma ausência prolongada (ver post anterior que informo que foi ultrapassado).
E assim foi, fui lá a casa, fodemos, ficamos a falar um bocado e vim-me embora.
Apesar de ter sido agradável, vi-me forçado a pensar: Jamais seria capaz de fazer isto com alguém com quem não sentiria nada por.
O desapego do sentimento ao sexo ainda é algo que eu pura e simplesmente não consiga fazer. Alias, não sei como há gente que o faça, apenas imagino o nível de tamanha solidão que devem ter para procurar esse tipo de experiencia que, sejamos honestos, é básica.
Quanto a mim e ao espanhol, logo verei… Conhecendo-me, duvido que consiga manter uma relação de sexo sem que a parte emocional venha ao de cima mais tarde ou mais cedo.
terça-feira, 27 de março de 2012
Falta de....
Peço desde já desculpa pela falta de decoro que o próximo texto apresentará. Verdade seja dita, também não contava que as ficassem tão graves ao ponto de ter de desabafar por estes lados.
Fez 4 meses no passado dia 13 de Março, 4 meses de… não-acção, de celibato, de falta de conversas horizontais… em bom “porTUGAês”, falta de foda (lol)
Não estaria tão preocupado, fosse a razão a falta de hipóteses, até porque não é. Já por 3 vezes tentei e não consegui, erm… consumar (à falta de melhor palavra), por diferentes razões; quer eu tenha-me abstido estupidamente, por razões técnicas (definitivamente a pior razão de sempre), ou falta de vontade do outro lado.
Sei que não é o fim do mundo, mas fica-me na cabeça: “terei perdido o jeito?”, “mudei de alguma forma?”.
Muitos dirão que é uma fase, azarada talvez… aliás, como meu karma, o mais provável é que logo após postar isto, não demore muito até se resolver o meu problema (fingers crossed xD)
Sem mais comentários badalhocos de momento,
Rui
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
Smells
O olfacto é um sentido que muitas das vezes é ignorado ou esquecido entre os outros 4, talvez por ser difícil de emular. No meu caso, sempre reparei muito em cheiros, quer sejam eles bons ou maus, fortes ou suaves, nunca deixam de ter a característica nostálgica e definitiva de uma pessoa. Deixem-me exemplificar com uma história já de m ano atrás.
Em Março de 2011, comecei a namorar com o meu actual ex-namorado. Uma das coisas que me logo saltou à vista, ou melhor, que me saltou lhe ao nariz foi o perfume que ele usava. Um perfume muito doce, mas não feminino, era um odor sempre presente nele, e consequentemente aquele que sempre associei. Um dia perguntei-lhe. Qual é esse aroma que usas? Olha, é um do mini-preço, respondeu. (como que se eu me importasse, podia ser da feira, tão pouco me importava) Essa informação mais uma imagem visual do pequeno frasco que o continha foram as únicas coisas que ficaram, depois da relação terminada.
Por uns tempos, sempre que passava no mini-preço perto de casa, dava uma olhadela pela secção da cosmética, mas sempre sem sorte. São capazes de só ter nas grandes superfícies – pensei, e eventualmente desisti.
Esse odor, como muitos outros, por vezes sentia no meio da rua, olhava em redor como que se estivesse à procura da pessoa que me fazia lembrar, esquecendo me que os odores não são exclusivos, infelizmente…
Já em Dezembro, fui a um jantar de aniversário, éramos 8 pessoas, e mais uma vez senti o mesmo aroma. Desta vez foi diferente, foi uma sensação constante, como que se pairasse sobre mim. Como disse há pouco, o cheiro é altamente nostálgico, trouxe de volta todas as sensações que com ele experienciei, lembrei me do toque, do corpo, da casa, das vezes que Samos… dos bons momentos e dos maus… tudo catalisado por umas pequenas gotas de agua perfumada.
Ainda por uns momentos me virei para o Correia: “é ma onda se eu perguntar ao Soares se ele comprou o perfume no mini-preço?” (lol)
"perdão pela foto extremamente hetero-friendly" |
Absti de lhe perguntar. Foi há poucos dias, dia 30 para ser exacto, que o mini-preço perto de casa foi remodelado e passou a ter o tal perfume. Não resisti a espalha lho nas mãos e leva-las à cara de vez em quando nessa mesma noite.
É quase uma viagem no tempo, entendem?
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Feuer
Faz no próximo domingo um mês que voltei, acho que estou pronto para avançar,
Ilustração visual aqui:
http://vimeo.com/35580120
finalmente.
http://vimeo.com/35580120
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